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Na onda de manifestações que varre as ruas, o repúdio à PEC
37 acabou concentrando o rechaço à corrupção e à impunidade de forma geral. É
evidente que a aprovação da medida abriria ainda mais a porteira para a
corrupção e a roubalheira no Congresso. Por isso, a derrubada da PEC 37 é uma
vitória do movimento.
Mas a derrota do projeto está muito longe de significar o fim
da corrupção no país. A oposição de direita sabe muito bem disso, e tentou
restringir as reivindicações à bandeira de "não à PEC 37". Quis
apenas desgastar o governo do PT com sua corrupção e deixar tudo como está. E
os escândalos que atingem o DEM e o PSDB, como ficam?
A força do movimento nas ruas conquistou a revogação das tarifas do transporte, impediu o aumento da impunidade e segue lutando por saúde, educação etc. Mas não basta jogar a PEC 37 na lata do lixo. A medida mais imediata e urgente para se combater a corrupção é a prisão e o confisco dos bens de corruptos e dos corruptores. Devemos punir os políticos que roubam, mas também as empresas que se beneficiam da roubalheira. Por que os demais partidos que falam tanto da PEC 37 não propõem essa medida tão básica e óbvia?
É preciso também que sejam abertos os sigilos bancário e fiscal dos donos dos bancos e empreiteiras, assim como dos parlamentares, governantes e dirigentes de estatais. Por que os contratos e planilhas das empresas de transporte público são, em geral, escondidos em uma verdadeira caixa preta?
A força do movimento nas ruas conquistou a revogação das tarifas do transporte, impediu o aumento da impunidade e segue lutando por saúde, educação etc. Mas não basta jogar a PEC 37 na lata do lixo. A medida mais imediata e urgente para se combater a corrupção é a prisão e o confisco dos bens de corruptos e dos corruptores. Devemos punir os políticos que roubam, mas também as empresas que se beneficiam da roubalheira. Por que os demais partidos que falam tanto da PEC 37 não propõem essa medida tão básica e óbvia?
É preciso também que sejam abertos os sigilos bancário e fiscal dos donos dos bancos e empreiteiras, assim como dos parlamentares, governantes e dirigentes de estatais. Por que os contratos e planilhas das empresas de transporte público são, em geral, escondidos em uma verdadeira caixa preta?
Outra fonte de corrupção são os
privilégios e regalias que os políticos desfrutam. Para atacar isso, o PSTU
defende os mandatos revogáveis, a redução dos salários dos parlamentares ao
nível do salário médio de um operário especializado e o fim do Senado, essa
instância antidemocrática cujo objetivo é dar mais peso no parlamento aos
setores mais poderosos, reacionários e corruptos.
A revolta contra a corrupção, longe de
ser “coisa da direita”, é uma indignação legítima da população. Não há como
combatê-la sem atacar os lucros e os interesses das grandes empresas e seus
negócios com o Estado, e o próprio capitalismo.
(Assesoria do Mandado da Vereadora Amanda Gurgel - PSTU Natal-RN)
Veja: Vereadora Amanda Gurgel: "No dia 11 de julho os trabalhadores vão parar"
Veja: Vereadora Amanda Gurgel: "No dia 11 de julho os trabalhadores vão parar"
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