Nas últimas semanas os protestos da
primavera árabe e dos desempregados da Grécia e da Espanha se deslocaram para o
Brasil. A coisa está ficando séria e promissora. O que antes era impossível de
acontecer, parecendo uma marolinha, começa a virar um mar em ressaca e pode até
virar um tsunami. Vai depender do tom
da cuíca na subida da ladeira.
A questão principal é descobrir quem está por trás disso tudo. Se é o capital imperialista querendo retomar o controle total da América Latina; ou se é alguma tática sui generis do PT como meio para implementar o seu tão sonhado socialismo por etapas; porém, tão renegado nos últimos tempos. De uma coisa eu tenho certeza: é preciso radicalizar cada vez mais essas manifestações. É preciso retomar antigas bandeiras e revirar essas ruas de “ponta-cabeça”... Ideologizar a luta. É preciso, acima de tudo, pensar no poder. As massas não devem se contentar com algumas migalhas da burguesia. Devemos ser mais ousados, devemos ser mais incisivos e tomar - em nossas mãos – o que produzimos, o que foi sempre nosso e que usurparam.
A questão principal é descobrir quem está por trás disso tudo. Se é o capital imperialista querendo retomar o controle total da América Latina; ou se é alguma tática sui generis do PT como meio para implementar o seu tão sonhado socialismo por etapas; porém, tão renegado nos últimos tempos. De uma coisa eu tenho certeza: é preciso radicalizar cada vez mais essas manifestações. É preciso retomar antigas bandeiras e revirar essas ruas de “ponta-cabeça”... Ideologizar a luta. É preciso, acima de tudo, pensar no poder. As massas não devem se contentar com algumas migalhas da burguesia. Devemos ser mais ousados, devemos ser mais incisivos e tomar - em nossas mãos – o que produzimos, o que foi sempre nosso e que usurparam.
Essa juventude não pode ficar a esmo, não pode lutar tanto para depois voltar para casa balançando o “rabinho”. Essa luta é boa, e repito, é promissora. Mas uma coisa nos deixa de “orelha em pé”. É essa novidade e disponibilidade das redes de televisão, usando todo seu horário nobre para debates e “flashes” sobre os ocorridos, principalmente, com sua especial atenção para as questões do “vandalismo”; da presença de bandeiras partidárias e da radicalização das manifestações. Ora, ora... Por que tanta preocupação com isso? A rua é do povo como o céu é dos trovões. E o povo não gosta nem deve receber ordens de quem só lhe causou miséria e sofrimentos. Isso já está cansando, já está muito repetitivo. Chega de enrolação e de enganação. Política se faz com partidos, com propostas e pretensões novas. O foco deve ser a questão do PODER. A quem ele deve servir, para quem ele deve canalizar as riquezas do país.
A luta está insossa, monótona. Vamos
botar mais sal e condimentos ideológicos nessas passeatas. Esse sistema
capitalista está falido em todas as partes do planeta. Já cumpriu há muito
tempo sua tarefa como novo e como progressista. É chegada a hora de abrir alas
para o nosso samba SOCIALISTA passar.
Portanto, devemos dar ouvidos de
mercador para estes sanguessugas da imprensa; verdadeiros capachos do capital,
travestidos de intelectuais. Quem quiser tudo arrumadinho e vida de almofadinha
que vá para a Noruega, saia da rua. Manifestação popular é a expressão máxima
da luta de classes; não é procissão de santo em sexta-feira da paixão. Chega de
gentilezas. Estamos em estado de revolta e de êxtase social. Todo o poder ao
povo! A riqueza é de quem produz! Viva a igualdade social!
* Flávio Braga - Prof. Estadual e membro do PSTU de Limoeiro do Norte
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* Leia também: FESTIVAL DE “QUADRILHAS” NO INTERIOR
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