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Determinadas
atividades tornam seus protagonistas invisíveis à sociedade. Seu status é
reduzido, embora sua importância seja fundamental. Assim ocorre, por exemplo,
com pedreiros. Tanto é que não ouvimos as mães suspirando e dizendo “Ah, se a
minha filha casasse com um pedreiro!”, não é mesmo? Ser pedreiro, apesar das melhorias no setor, não representa o ideal de quase ninguém. E quando a maioria
de nós pára diante de uma cidade e olha cada prédio, grande ou pequeno, cada
praça, cada avenida, cada rua, enfim, aquilo que se forjou concreto e arte
pelas mãos de tantos homens e tantas mulheres, não sabe (ou não tem o costume)
de associar o resultado ao trabalho e ao nome, à identidade de pessoas do povo, pessoas que se esforçam para que tudo aquilo exista. O “milagre” é visível e caro,
mas o “santo” inexiste socialmente, visto a invisibilidade a que nos referimos
no início deste post.
E
é pensando nesta e em todas as respeitáveis e necessárias categorias de
trabalhadores que se matam pra construir o que os ricos lhes tomam através dos
mecanismos de que dispõem que também perguntamos: Onde está o Amarildo?
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