Karl Marx [Tréveris, 5 de maio de 1818 — Londres, 14 de março de 1883] |
Limoeiro do Norte, 21 de junho de 2013.
Amigos/as e companheiros/as de luta,
“TEM DINHEIRO PARA A COPA, MAS NÃO TEM PARA
TRANSPORTE, SAÚDE E EDUCAÇÃO!”
Essa tem sido a tônica geral das manifestações que
tiveram início neste mês em São Paulo e se irradiaram por todo o país, (
inclusive, em Fortaleza, dias 19 e 20 deste), ganhando um espaço extraordinário
na mídia nacional e internacional, a ponto de tirar de foco o mega evento da
Copa das Confederações.
Os gigantescos atos, em grande parte, convocados via redes sociais, são tratados de forma violenta pelas polícias dos governos estaduais e federal, além de serem noticiados de forma simplista, confusa e distorcida pelos meios de comunicação conforme seus interesses. Tal processo não pode ser taxado apenas como um “movimento da juventude” que se divide entre “vândalos” e “ordeiros” que se resume a reduzir 0,20 do preço de uma passagem. Já está mais do que claro que se trata de um processo bem mais amplo, de mobilização de massas, sem dúvida, com centro na juventude e, como já foi dito, talvez o maior desde o impeachment de Collor, que somente pode ser entendido como parte da luta de classes deste país, que se encontra sob um governo de Frente Popular do PT e de uma articulada oposição de direita.
É importante lembrar que os protestos inicialmente motivados apenas pelo aumento da passagem (e que já tiveram sua pauta vitoriosa nesse sentido em várias capitais), ampliaram suas reivindicações, canalizando a indignação de milhões contra a corrupção, a injustiça social _ saúde e educação precárias, falta de transporte de qualidade, moradia e salário digno_ e, sobretudo, dos exorbitantes gastos com a Copa das Confederações e com a Copa do Mundo.
Os gigantescos atos, em grande parte, convocados via redes sociais, são tratados de forma violenta pelas polícias dos governos estaduais e federal, além de serem noticiados de forma simplista, confusa e distorcida pelos meios de comunicação conforme seus interesses. Tal processo não pode ser taxado apenas como um “movimento da juventude” que se divide entre “vândalos” e “ordeiros” que se resume a reduzir 0,20 do preço de uma passagem. Já está mais do que claro que se trata de um processo bem mais amplo, de mobilização de massas, sem dúvida, com centro na juventude e, como já foi dito, talvez o maior desde o impeachment de Collor, que somente pode ser entendido como parte da luta de classes deste país, que se encontra sob um governo de Frente Popular do PT e de uma articulada oposição de direita.
É importante lembrar que os protestos inicialmente motivados apenas pelo aumento da passagem (e que já tiveram sua pauta vitoriosa nesse sentido em várias capitais), ampliaram suas reivindicações, canalizando a indignação de milhões contra a corrupção, a injustiça social _ saúde e educação precárias, falta de transporte de qualidade, moradia e salário digno_ e, sobretudo, dos exorbitantes gastos com a Copa das Confederações e com a Copa do Mundo.
Esse é um processo em curso que não se encerra aqui
nem agora. Diversos elementos o compõem e é preciso condições para
caracterizá-lo de forma coerente.
No intuito de adquirirmos um maior suporte
teórico-político também para lidar com essa realidade é que convidamos você a
participar do próximo ESTUDO DO GRUPO MARXISTA DE LIMOEIRO, em torno da obra LUTA
DE CLASSES ( K. MARX),sob a coordenação do sociólogo Ângelo Felipe Castro
Varela e do prof. Flávio Braga, que realizar-se-á dia 06 de julho, às
15 h, na Sala de Multimídia da FAFIDAM.
OBS. Material disponível para
cópia com Reginaldo na sede do SINTSEM.
Org.: Grupo de Estudos Marxistas
de Limoeiro do Norte
Apoio: Diretório Municipal do
PSTU
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